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Resumo: A Moreninha



Autor: Joaquim Manuel De Macedo
Resumo:
Augusto, Leopoldo e Fabrício estavam conversando, quando Filipe chegou e os convidou para passar um fim de semana na casa de sua avó que ficava na Ilha de Paquetá. Todos ficaram empolgados, menos Augusto. Filipe comentou a respeito de suas primas e de sua irmã, que provavelmente estariam na ilha. Foi quando surgiu uma discussão que deu origem a um aposta; Filipe desafiou Augusto dizendo que se ele não se apaixonasse por uma das moças ali presentes, no prazo de um mês, seria obrigado a escrever um romance sobre sua história. Passaram-se quatro dias, Augusto recebeu uma carta, que lhe foi entregue por seu empregado Rafael, a mando de Fabrício. A carta dizia que o namoro de Fabrício com D.Joaninha não estava indo muito bem, pois ela era muito exigente.



Ela fazia-lhe pedidos absurdos como escrever quatro cartas por semana , passar quatro vazes ao dia em frente à sua casa e nos bailes ele teria que usar um lenço amarrado em seu pescoço , da mesma cor da fita rosa presa a seus cabelos. Terminando a leitura, Augusto começou a rir porque era ele quem sempre aconselhava Fabrício em seus namoros. Na manhã de sábado, chegou à ilha e encontrou seus amigos, que estavam a sua espera. Entrando na casa, se dirigiu à sala e se apresentou, em seguida foi procurar um lugar para sentar-se perto das moças.



Foi então que ele se deparou com D.Violante, que lhe ofereceu um assento. Ela falou por várias horas sobre suas doenças, e perguntou o que ele achava. Augusto já irritado de ouvir tantas reclamações, disse que ela sofria apenas de hemorróidas. D.Violante se irritou, afirmando que os médicos da atualidade não sabem o que falam. Fabrício chegou interrompendo a conversa e chamou Augusto para um diálogo em particular.



Os dois começaram a discutir sobre a carta, pois Augusto disse que não pretendia ajudá-lo em seu namoro com D.Joaninha. Fabrício então declarou guerra a Augusto. Logo após a discussão, chegou Filipe chamando-os para o jantar. Na mesa, após todos terem se servido, Fabrício começou a falar em tom alto, dizendo que Augusto era inconstante no amor. Ele, por sua vez, não respondeu as provocações, mas, na tentativa de se defender, acabou agravando ainda mais a sua situação perante todos. Após o jantar, foram todos passear no jardim e Augusto foi isolado por todas as moças. Apenas D.Ana aceitou passear com ele. Augusto quis dar explicações à D.Ana, mas preferiu ir a um lugar mais reservado.



Ela sugeriu então que fossem até uma gruta, onde sentaram num banco de relva. Começaram a conversar e Augusto contou sobre seus antigos amores e entre eles do mais especial, que foi aos treze anos, quando viajando com seus pais conheceu uma linda garotinha de oito anos, com quem brincou muito na praia, quando um pobre menino pediu-lhes ajuda. Eles foram levados a uma cabana onde estava um velho moribundo a beira da morte. Sua mulher e seus filhos estavam chorando. As crianças comovidas deram todo o dinheiro que possuíam à mulher do pobre velho.



O velho agradeceu e pediu de cada um deles um objeto de valor. O menino deu-lhe um camafeu de ouro que foi envolvido numa fita verde e a menina deu-lhe um botão de esmeralda que foi envolvido numa fita branca, transformando-os em breves. O camafeu ficou com a menina e a esmeralda com o menino. Depois trocados os breves, o velho os abençoou e disse que no futuro eles se reconheceriam pelos breves e se casariam. Foram embora e a menina saiu correndo de encontro a seus pais sem ter revelado o seu nome, e a partir daquele momento nunca mais se viram.



Acabada a história Augusto levantou-se para tomar água. Ao pegar um copo de prata foi interrompido por D.Ana que resolveu lhe contar a história da gruta, que era a lenda de uma moça que se apaixonara por um índio que não a amava e de tanto ela chorar, deu origem a uma fonte, cuja água era encantada. Disse também que quem bebesse daquela água teria o poder de adivinhar os sentimentos alheios e não sairia da ilha sem se apaixonar por alguém. D.Ana explicou também que a moça cantava uma canção muito bela, quando de repente eles escutaram uma linda voz.



Augusto perguntou a D.Ana de onde vinha aquela melodia e ela explicou que era Carolina que cantava sobre a pedra de gruta e ele ficou encantado. Logo após o passeio, foram todos até a sala para tomar café e a Moreninha derramou o café de Fabrício sobre Augusto. Ele foi se trocar no gabinete masculino quando Filipe entrou e sugeriu que ele fosse se trocar no gabinete feminino, para que pudesse ver como era. Augusto aceitou e enquanto se trocava, ouviu vozes das moças que iam em direção ao gabinete. Ficou apavorado, pegou rapidamente as roupas e se enfiou debaixo de uma cama. As moça entraram, sentaram-se e começaram a conversar sobre assuntos particulares. O rapaz ouviu toda a conversa e quase não resistiu ao ver as pernas bem torneadas de Gabriela na sua frente. De repente ouviram um grito e Joaninha disse que a voz parecia com a de sua prima D.Carolina.



Todos saíram correndo para ver o que estava acontecendo e Augusto aproveitou para terminar de se trocar e saiu do gabinete para ver a causa daquele grito. O grito era da Moreninha que viu sua ama D. Paula caída no chão, devido a alguns goles de vinho que tomou junto do alemão Kleberc. D.Carolina não queria acreditar que sua ama estivesse bêbada e levaram-na para o quarto. A Moreninha estava desesperada quando Augusto, Filipe, Leopoldo e Fabrício entraram no quarto e percebendo a embriaguez da velha senhora começaram a dar diagnósticos absurdos. D.Carolina só acreditou em Augusto e não aceitou o verdadeiro motivo do mau estar de sua ama.



Todos saíram do quarto e se dirigiram até o salão de jogos. Augusto foi conversar com D.Ana e perguntou sobre o paradeiro da Moreninha. D.Ana disse que ela estava no quarto cuidando de sua ama. Augusto foi até até o aposento e chegando na porta viu uma cena inesquecível; ela lavava com suas delicadas mãos os pés de sua ama e ele comovido se ofereceu para ajudá-la. Depois disso Augusto sugeriu que a deixasse repousar pois no dia seguinte estaria bem. D.Carolina foi se trocar para em seguida ir ao Sarau, colocou um vestido muito bonito mas fora dos padrões normais, pois mostrava parte de suas pernas.



Todos queriam dançar com ela e Fabrício pediu-lhe a terceira dança, mas a garota mentiu dizendo que iria dançar com Augusto. Ele por sua vez dançou com todas as moças e jurou-lhes amor eterno, inclusive para a Moreninha. No fim da festa Augusto encontrou um bilhete que estava em seu paletó, dizendo para ir à gruta no horário marcado e logo após encontrou outro no qual dizia que aquilo era uma armadilha. No dia seguinte, Augusto foi até a gruta no horário marcado e encontrou as quatro jovens e antes que elas pudessem falar, foram surpreendidas pelo rapaz que contou cada uma o que ouvira no gabinete. As moças ficaram revoltadas e depois de irem embora Augusto foi surpreendido pela Moreninha que começou a contar a conversa dele com D.Ana. Mas primeiro ela tomou um copo da fonte e foi por este motivo que Augusto ficou mais impressionado pois lembrou-se da lenda da fonte encantada, e logo depois do susto, declarou-se a ela.



Depois de acabadas as comemorações, as pessoas voltaram para suas casas. Augusto não se cansava de contar sobre D.Carolina para Leopoldo, que sempre dizia que aquilo era amor. Os rapazes acharam conveniente visitar D.Ana, Augusto se encarregou dessa tarefa no domingo. D. Ana foi recebê-lo e contou-lhe que D.Carolina estava triste até saber se sua vinda para a ilha. Durante o almoço Augusto viu um lenço na mão de D.Carolina e adivinhou que ela o tinha bordado e após muita conversa D.Carolina resolveu ensiná-lo a bordar. Depois do almoço, Filipe e Augusto foram jogar baralho, quando ouviram o chamado da Moreninha para a primeira aula de bordado. A lição acabou ao meio dia e Augusto achou prudente ir embora, despediu-se de todos e combinou com D.Carolina, que no domingo seguinte voltaria e traria o lenço já terminado. No domingo seguinte, Augusto voltou até a ilha e levou o lenço totalmente pronto, para que sua mestra pudesse o ver, ela não acreditou que ele fizera um trabalho tão bem feito e começou a chorar, dizendo que ele tinha outra mestra.



Augusto tentou explicar-se de todas as maneiras possíveis, e disse que o lenço fora comprado de uma velha senhora. Depois de muita insistência a Moreninha aceitou a situação, pois D.Ana disse-lhe que sua atitude era infantil. Depois do incidente Augusto chamou a Moreninha para um passeio e percebeu que ela estava um pouco nervosa, foi então, que ele perguntou-lhe se havia um amor em sua vida, ela respondeu com a mesma pergunta e Augusto disse que o grande amor de sua vida era ela.



A Moreninha ficou imóvel e disse que o seu amor poderia ser ele. Augusto voltou para sua casa e foi proibido de voltar à ilha por seu pai pois seus estudos estavam sendo prejudicados. D.Carolina não era mais a mesma desde a partida de Augusto que agora estava em depressão. Seu pai, vendo que estava prestes a perder seu filho, achou melhor que Augusto voltasse à ilha e pedisse a mão da Moreninha em casamento. Chegando próximo à ilha, viram a Moreninha cantando sobre a pedra, e ela ao vê-los ignorou-os. D.Ana foi recebê-los e o pai de Augusto explicou a situação se seu filho. Eles foram até a sala e de repente a Moreninha apareceu com seu vestido branco chamando a atenção de todos, foi então que o pai de Augusto fez o pedido diretamente a Moreninha, pois seu filho não tinha coragem o suficiente.



A moça ficou assustada e disse que daria a resposta mas tarde na gruta mas D.Ana disse ao pai de Augusto que não se preocupasse, pois a resposta seria sim. Augusto, ansioso, foi até a gruta e chegando lá encontrou a Moreninha, os dois conversaram e ela perguntou se ele ainda amava a menina da praia. Ele disse que não pois seu amor pertencia somente a ela. Ela disse que não poderia se casar pois ele já estava comprometido com outra pessoa. Irritado, ao sair da gruta foi surpreendido quando ela lhe mostrou o breve verde. Augusto não agüentou a emoção e pegando o breve ajoelhou-se aos pés da Moreninha, começando a desenrolar o breve reconhecendo o seu camafeu.



O pai de Augusto e D.Ana entraram na gruta e não entenderam o que estava acontecendo, acharam que os dois estavam malucos e Augusto dizia que encontrara sua mulher e a Moreninha por sua vez dizia que eles eram velhos conhecidos. Logo após Filipe, Leopoldo e Fabrício viram a alegria do novo casal, mas Filipe foi logo dizendo que já se passaram um mês, Augusto perdera a aposta e deveria escrever um romance. Augusto surpreende a todos dizendo que o romance já estava pronto e se intitulava A Moreninha.

Fonte: LivrosGrátis.net

Resumo: A Relíquia


Autor: Eça De Queiroz
Resumo:
"A Relíquia", publicada em 1887, é um dos livros mais irreverentes de Eça de Queirós (1845-1900), o grande mestre da prosa realista-naturalista em Portugal e um dos maiores estilistas de nossa língua.
Sem nenhum favor, Eça é hoje reconhecido e apreciado, mesmo fora do âmbito de nossa literatura, como o principal responsável pela definição do moderno idioma português e comoum dos grandes precursores do romance do século 20.
O realismo de Eça, porém, precisa ser bem caracterizado, pois é mais complexo do que sugerem as definições habituais desse estilo.
Eça sabe ver o mundo de modo rigoroso, com um olhar frio e de desencanto. Mas, a exemplo de seu mestre Flaubert, também sabe usar e abusar do humor, da ironia e da fantasia, não como atitudes opostas à de um espírito objetivo, mas como outras formas de apreensão da realidade.
O realismo de Eça não exclui o quimérico e o sarcástico, como bem notou o escritor argentino Jorge Luis Borges, grande admirador de Eça e, ele mesmo, um dos principais autores do que, em nossos dias, se vulgarizou sob o rótulo de "realismo mágico".
Essa observação vale especialmente para "A Relíquia". O livro, por um lado, se inclui entre os grandes romances da segunda fase do escritor, a que vai de "O Crime do Padre Amaro" (1875) a "Os Maias" (1888).
Nesse período, Eça procurou fazer um "inquérito à vida portuguesa", uma séria crítica das instituições que julgava responsáveis pela decadência e estagnação de Portugal: a Monarquia, a Igreja e a Burguesia.
Por outro lado, "A Relíquia" pode ser considerada, junto à fábula "O Mandarim", a obra mais fantasista de Eça.
Sua leveza antecipa o abandono do esquema naturalista e a identifica com as obras da terceira e última fase do autor, a dos romances como "A Ilustre Casa de Ramires" e "A Cidade e as Serras", em que o realismo se une ao lirismo.
"A Relíquia" faz uma grande crítica e uma sátira hilariante do catolicismo em Portugal, por meio das memórias do narrador Teodorico Raposo, o "Raposão" (como as mulheres o chamam).
Raposo é um jovem bacharel que, órfão, vive sob as ordens de Maria do Patrocínio, sua tia terrível e avara, casta e beatíssima, que controla a fortuna que o sobrinho espera herdar, em breve, com a morte da "Titi".
Raposo, sabendo que "há razões de família como há razões de Estado", finge grande devoção e cumpre o desejo da tia carola, que, preocupada com a saúde incerta, o envia como seu representante na missão religiosa de percorrer a Terra Santa.
Na companhia de Topsius, um caricaturesco arqueólogo alemão que vem a conhecer, Raposo vive grandes peripécias no Egito e na Palestina.
A maior delas é uma enigmática viagem ao passado, à antiga Jerusalém, que ocupa o centro do livro. Nessa viagem-sonho, Raposo assiste aos bastidores do martírio de Cristo e descobre "a lenda inicial do cristianismo": a ressurreição não ocorreu.
O livro se encerra com outro desmascaramento, o do próprio Raposo pela "Titi". Enganando-se no momento de entregar à tia a preciosa relíquia que trouxera (a coroa de espinhos de Cristo, que forjara com Topsius), Raposo lhe entrega outra "relíquia", um embrulho com a camisola de Miss Mary, uma prostituta que conhecera em Alexandria.
Ao final do livro, Raposo conclui que perdera a herança da tia por não ter tido a coragem de afirmar: "Eis aí a relíquia! É a camisa de Maria Madalena!" (aludindo às iniciais "M.M." que, num bilhete, a acompanhavam).
Como é comum em Eça, há no romance cenas simbólicas, cuja função é a de explicitar as teses do autor. Eça não aceitava o cristianismo como afirmação do sobrenatural, isto é, "a idéia de um deus transcendente que criou o universo" (Antônio José Saraiva).
Em "A Relíquia", é o próprio Cristo quem afirma a Raposo, ao final do livro: "Eu não sou Jesus de Nazaré, nem outro Deus criado pelos homens (...) Sou anterior aos deuses transitórios: eles dentro em mim nascem, dentro em mim duram; dentro em mim se transformam (...) Chamo-me a Consciência".

Texto: Rogério Hafez (tradutor e assistente editorial)
Fonte: LivrosGrátis.net

Resumo: A Cidade e as Serras




Autor: Eça De Queiroz
Resumo:
Este último romance de Eça de Queirós foi publicado em 1901, um ano após sua morte. Retirado do conto Civilização, tem sido considerado, junto com as obras "A Ilustre Casa de Ramires" e "Correspondência de Fradique Mendes", uma trilogia, cujo ponto comum é a crítica ao ambiente social e urbano de Portugal.

Como o próprio nome da obra revela (a cidade se opõe ao campo), pretende criticar o progresso técnico, urgente e rápido, na virada do século 19 para o 20. Eça de Queirós julgava, ao fim da vida, que o homem só era feliz longe da civilização. Por isso, a temática mais forte da obra é contra a ociosidade dos que têm dinheiro na cidade, e sua vida burguesa, ou seja, o acúmulo irrefletido de dinheiro.


Um interessante foco narrativo
Dizem os críticos que neste romance Eça aproveita para fazer seus personagens "olharem" as imagens que ele mesmo via quando criança. É um bucolismo romântico que volta e contamina seu romance. Na verdade, porém, quem conta a história e as aventuras por que passa o personagem principal (Jacinto Galião), é um amigo seu, José Fernandes, que também está na história, mas sente-se menos ilustre que Jacinto, herdeiro rico e personagem central de crítica de Eça de Queirós à riqueza. O romance começa assim: "O meu amigo Jacinto nasceu num palácio, com cento e nove contos de renda em terras de semeadura, de vinhedo, de cortiça e de olival".
Esse foco narrativo (ou seja, essa maneira de contar a história) tem um nome técnico, "eu-como-testemunha", e é muito apropriado para obras que desejam ser críticas, pois o personagem-narrador acompanhará o protagonista em suas aventuras; e, como contará a história tempos depois, pode ser bem crítico e analisar melhor o que aconteceu. No caso, o apego de Fernandes ao protagonista tem ainda outra razão: este narrador quer entender o que faz um homem rico (nascido em Paris!) trocar tudo pelo campo, no interior de Portugal.


Vida fácil no campo
Embora muito inteligente e capaz, Jacinto vive do dinheiro herdado da família. Desde pequeno tudo dava certo em sua vida. Já adulto, elegante e culto, parece achar que os males humanos seriam curados com a volta das pessoas à vida no campo. É muito fácil pensar assim, quando, tendo muito dinheiro, não precisamos plantar nem colher nem viver as privações do trabalho agrícola. Há, portanto, uma moralidade muito simplificada nesta obra, que faz com que os críticos julguem o personagem um pouco tolo e Eça de Queirós um tanto superficial.
De início, a maior preocupação de Jacinto era defender o progresso, a civilização e a cidade grande. Achava ele que ser civilizado é enxergar adiante, ver o futuro. José Fernandes (narrador e seu amigo) fica espantado quando reencontra Jacinto em Paris, em sua mansão na Avenida Campos Elísios, número 202. Há todo o tipo de modernidade e luxo, além de uma biblioteca com milhares de títulos dos principais escritores e cientistas do mundo.
Convidado por Jacinto a morar em Paris, o narrador percebe (e nos conta) que Jacinto vai-se decepcionando com a superficialidade das pessoas com quem convive. Ele passa a conviver mal com o barulho futurista da cidade, com o movimento e burburinho das pessoas em festas e reuniões e com a tecnologia, que sempre o deixa na mão.


A ida para o campo
Os incidentes da vida moderna criavam, na verdade, tédio em Jacinto. Seu criado fiel, Grilo, conta ao narrador que o mal de seu patrão "era fartura". "O meu Príncipe sente abafadamente a fartura de Paris...", diz ele. Jacinto, numa mudança existencial, passou a achar que Paris era uma ilusão, tudo era abafado e não havia grandeza na cidade: comerciantes, cortesãs, famílias desagregadas era a única realidade. Começa a filosofar, e o narrador nos conta o que ele dizia: "o burguês triunfa, muito forte, todo endurecido no pecado - e contra ele são impotentes os prantos dos humanitários..."
Um dia Jacinto decide: mudará para Tormes, sua propriedade rural, onde seus avós estavam enterrados. Ambos os amigos partem então de Paris para as serras. Nosso narrador ainda diz que Jacinto afirmava que "encontrariam o 202 no interior", contando, é claro, com o conforto daquela propriedade, um castelo.
As coisas não dão tão certo: o advogado do milionário não o esperava tão cedo, as malas todas da viagem ficaram perdidas e os dois amigos ficaram a pé para atravessar a serra. Pior: ninguém sabia na casa que eles viriam, por isso não havia conforto, nada estava preparado.


O milagre da comida caseira
Irritado, pois, afinal, não sabia viver sem conforto, Jacinto afirmou que iria a Lisboa. Mas Melchior, o caseiro, arranjou-lhes uma comida simples, sem taças de cristal nem porcelana. Começa a mudança do protagonista: "Diante do louro frango assado no espeto e da salada (...) a que apetecera na horta, agora temperada com um azeite da serra digno dos lábios de Platão, terminou por bradar: 'É divino'."
Apaixonado pela nova vida, o dono da mansão do "202" em Paris ficará em Tormes, mesmo sozinho, pois seu amigo, o narrador, havia partido para outra cidade. Intrigado com essa espantosa decisão do amigo, José Fernandes volta a visitá-lo e o encontra forte, corado, "parecia um camponês".


O campo muda o homem
Conhecendo a pobreza que há nos campos, Jacinto começa a cuidar dos humildes. Queria fazer benfeitorias, ou seja, trazer certa "civilização" ao interior de Portugal. Numa das festas desse mundo interiorano, conheceremos também a ignorância e o atraso em que viviam os camponeses. Havia (nos conta o narrador) uma "mentalidade política atrasada, absolutista", enquanto nas cidades havia novas doutrinas e teorias (como o positivismo, praticado por ambos, Jacinto e José Fernandes).
Numa das visitas à família do amigo, Jacinto conhecerá a prima de Fernandes, Joaninha, uma camponesa típica. Apaixonado, o rico rapaz acaba casando-se com ela, tem dois filhos sadios e alegres. Depois de cinco anos de felicidade,o dilema existencial entre a "cidade e as serras" se resolverá, finalmente, pois chegarão à fazenda os caixotes antes embarcados em Paris e perdidos há anos. Jacinto aproveitará muito pouco do que há de "civilização" nas malas.
E o narrador, depois de passar mais algum tempo em Paris, volta ao campo,para sempre, convencido de que Jacinto estava certo: era bem melhor a vida no campo.
O livro termina desta forma: "E na verdade me parecia que, por aqueles caminhos, através da natureza campestre e mansa - o meu Príncipe (..), a minha prima Joaninha (...) e eu (...), tão longe de amarguradas ilusões e de falsas delícias (...), seguramente subíamos para o Castelo da Grã-Ventura.".
*Márcia Lígia Guidin é professora universitária de literatura, autora de "Armário de Vidro - Velhice em Machado de Assis", e dirige a Miró Editorial.
Por Márcia Lígia Guidin*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Trailer Harry Potter and The Half-Blood Prince - MTV Movie Awards

Obra Completa - Machado de Assis

Como eu havia prometido, aqui está a obra completa de Machado de Assis:
Detalhes:
Tamanho: 16,67 Mb
Nº de arquivos: 116 arquivos
Divididos em:
Romance: 10 arquivos
Poesia: 7 arquivos
Conto: 7 arquivos
Crônica: 24 arquivos
Teatro: 10 arquivos
Crítica: 45 arquivos
Tradução: 3 arquivos
Miscelânea: 10 arquivos

Obra Completa - Machado de Assis

Pessoal!
Em breve estarei postando a obra completa de Machado de Assis.

J.K. Rowling

Joanne Rowling OBE, conhecida como J. K. Rowling, (Yate, Gloucestershire do Sul, 31 de julho de 1965) é uma escritora britânica de ficção, autora dos sete livros da famosa e premiada série Harry Potter, e de três outros pequenos livros relacionados a Harry Potter. Desde criança, Joanne gostava de ler contos como O Vento nos Salgueiros e O Cavalinho Branco. Muitos autores influenciaram sua obra, e fizeram nascer em Joanne a vontade latente de tornar-se escritora.
Famosa por escrever em bares, com a primogênita ao lado no carrinho, ela enfrentou uma série de dificuldades até atingir a riqueza e a fama como escritora , passando-se longos anos até que o Harry Potter e a Pedra Filosofal chegasse às prateleiras, com a ajuda de seu agente literário Christopher Little. Desde então, J.K.Rowling escreveu os outros seis livros que a tornaram rica, e capacitaram-na a contribuir com instituições que ajudam a combater doenças, injustiças e a pobreza.
Seus livros, traduzidos para sessenta e quatro línguas [1], venderam mais de 325 milhões de cópias pelo mundo todo, e renderam à autora por volta de 576 milhões de libras, mais ou menos 1 bilhão de dólares, segundo estimativa da Forbes em fevereiro de 2004, tornando-a a primeira pessoa a tornar-se bilionária (em dólares) escrevendo livros [2]. Já em 2006, ela foi nomeada pela mesma revista como a segunda personalidade feminina mais rica do mundo, atrás apenas da apresentadora da televisão americana Oprah Winfrey. Em 2007 ficou com a posição 891 dos bilionários do mundo na lista da Forbes [3] e nesse mesmo ano ela ficou com o número 48 da lista da Forbes "100 Celebridades".[4]. Em 2008, apareceu na posição 1064, embora sua fortuna tenha aumentado com o lançamento de Harry Potter e as Relíquias da Morte, o último livro da série [5]. É notória, entretanto, que J.K.Rowling afirma veementemente no documentário Um ano na vida de J.K.Rowling, dirigido pelo escritor James Runcie, que, embora possua sim muitos milhões, não chega a ter um bilhão de dólares.
Biografia
Nota sobre seu nome
É importante lembrar que o nome da autora é apenas Joanne Rowling, sem nome do meio. Rowling é pronunciado /roulim/ e Joanne é pronunciado /Jouan/ ou /Jouein/. A abreviatura K é de Kathleen, nome de sua avó preferida Kathleen Rowling, e foi escolhida na ocasião do lançamento do primeiro livro da série no Reino Unido, Harry Potter e a Pedra Filosofal, quando Christopher Little, agente literário da autora, e a Bloomsbury, sua editora, temendo que os garotos não leriam um livro escrito por uma mulher, pediram a Joanne que assinasse com suas iniciais, não deixando transparecer que era uma mulher. Joanne pensou em J.Rowling, mas não atendia ao pedido de duas iniciais da editora e por fim acabou homenageando sua avó, e criando uma assinatura que ficou muito famosa a partir de então. Essa técnica já havia sido adotada inclusive por Edith Nesbit, autora que influenciou J.K.Rowling.
Apesar disso, Joanne Rowling diz que todos a chamam de Jo Rowling, e que, quando criança, só era chamada de Joanne quando estavam muito bravos. [6] Seu nome legal, como casada, é Joanne Murray. [7]
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Fonte: WIkipédia - A enciclopédia livre.

Christopher Paolini

Christopher Paolini (Paradise Valley, 17 de novembro de 1983) é um escritor dos Estados Unidos da América. Ficou mundialmente famoso por sua série O Ciclo da Herança, que já vendeu mais de 15 milhões de livros em todo o mundo.
Biografia
Christopher Paolini nasceu no dia 17 de Novembro de 1983 no sul da Califórnia. Exceto por alguns anos em Achorage, no Alasca, ele passou a vida inteira no Paradise Valley, em Montana, onde ainda reside. Ele vive com os pais e a sua irmã mais nova, Angela, numa rústica quinta nos bancos de Yellowstone River. Eles têm dois animais de estimação: Otis, um gato preto e branco e Annie, uma cocker frisada.
Christopher foi educado pelos seus pais. Ele freqüentemente escrevia pequenas histórias e poemas, fazendo visitas à biblioteca e lendo muito. Alguns dos seus livros favoritos são “Jeremy Thatcher”, “Dragon Hatcher” por Bruce Colville’s; “Dune” de Frank Herbert; “Magician”, de Raymond E. Feist’s e “Mundos Paralelos” de Philip Pullman, nosso conhecido.
Christopher cresceu ouvindo muita variedade musical, mas a clássica ardeu a sua imaginação e ajudou-o a escrever. Ele ouvia freqüentemente Mahler, Beethoven e Wagner enquanto escrevia Eragon. A batalha final de Eragon foi escrita a ouvir Carmina Burana, por Carl Orff.
A história de Eragon, começou com os sonhos de dia de um adolescente. Ele queria experimentar uma história que incluía todas as coisas que ele gostava em outros romances fantásticos. O projecto começou como um hobby; ele nunca tencionaria que fosse publicado. Ele demorou um mês para planificar a trilogia inteira, então sentou-se no sofá e começou a escrever num bloco de notas. Quando ele enriqueceu seis páginas, ganhou confidência suficiente para transferir as suas palavras no seu computador Macintosh, onde a maior parte de Eragon foi escrita, enquanto que algumas partes eram melhor escritas por ele manuscritamente. Todas as personagens da obra foram parte da cabeça de Paolini, exceto Angela, baseada na sua irmã.
Demorou-lhe um ano para acabar o primeiro rascunho de Eragon. Quando Christopher leu o rascunho, ele viu o quão pobre o mesmo se encontrava. A história estava lá, no entanto, ele demorou mais um ano para rever o livro e dar aos seus pais para o lerem. Eles ficaram encantados e decidiram ajuda-lo publicando-o na companhia editorial da família. Um terceiro ano foi passado com novas edições, desenhado a capa e criando materiais de marketing. Durante este tempo, Christopher desenhou o mapa para Eragon, assim como o conhecido olho de dragão que aparece na edição normal, vendida nas livrarias. Finalmente o livro foi lançado.
A família Paolini passaria o ano a promover o livro. Começando com as apresentações na livraria local e na escola secundária viajaram pelos EUA. Ao todo, Paolini deu mais de 135 apresentações em livrarias, editoras e escolas desde 2002 até 2003. Ele fez a maioria das apresentações vestido com a roupa medieval com uma T-shirt vermelha, calças de ganga pretas, botas e uma capa negra.
No verão de 2002, Carl Hiassem, o autor de “Hoot”, comprou Eragon para atenção da sua editora, Alfred A. Knopf, que sub conseqüentemente adquiriu os direitos de publicar Eragon e o resto de O Ciclo da Herança.
Atualmente, ele passa o seu tempo a escrever Empire (4º e último livro da série). Também foi consultado para o filme produzido pela Fox 2000, que saiu em dezembro de 2006. Acabada a série, Christopher planeja fazer umas grandes férias, enquanto ele ponderá qual das muitas histórias e ideias ele irá escolher para fazer a próxima saga.
Fonte: Wikipedia - A Enciclopédia Livre.

Clive Staples Lewis

Clive Staples Lewis, conhecido como C. S. Lewis, (Belfast, 29 de Novembro de 1898Oxford, 22 de Novembro de 1963) foi um autor e escritor irlandês que se salientou pelo seu trabalho académico sobre literatura medieval e pela apologética cristã que desenvolveu através de várias obras e palestras. É igualmente conhecido por ser o autor da famosa série de livros infantis de nome As Crônicas de Nárnia.

Nascimento, infância e adolescência

Nascido na Irlanda, Clive Staples Lewis cresceu no meio dos livros da seleta biblioteca particular de sua família, criando nesta atmosfera cultural um mundo todo próprio, dominado por sua fértil imaginação e criatividade. Os seus pais (Albert J. Lewis e Florence A. H. Lewis) eram cristãos anglicanos. Quando Clive tinha três anos decidiu adotar o nome de "Jack", nome pelo qual ficaria conhecido na família e no círculo de amigos próximos.

Quando adolescentes, Lewis e seu irmão Warren (três anos mais velho que ele) passavam quase todo o seu tempo dentro de casa dedicando-se a leitura de livros clássicos, e distantes da realidade materialista e tecnológica do século XX. Aos 10 anos, a morte prematura de sua mãe fez com que ele ainda mais se isolasse da vida comum dos garotos de sua idade, buscando refúgio no campo de suas histórias e fantasias infantis.

Na sua adolescência encontrou a obra do compositor Richard Wagner e começou a se interessar pela mitologia nórdica.

Educação

Sua educação foi iniciada por um tutor particular, e mais tarde no Malvern College na Inglaterra. Em 1916, aos 18 anos de idade, foi admitido no University College, em Oxford. Seus estudos foram interrompidos pelo serviço militar na Primeira Guerra Mundial. Em 1918, retornou a Oxford.

Durante a Primeira Guerra Mundial ele conheceu um outro soldado irlandês chamado Paddy Moore, com quem travou uma amizade. Os dois fizeram uma promessa: se algum deles falecesse durante o conflito, o outro tomaria conta da família respectiva. Moore faleceu em 1918 e Lewis cumpriu com o seu compromisso. Após o final da guerra, Lewis procurou a mãe de Paddy Moore, a senhora Janie Moore, com quem estabeleceu uma profunda amizade até à morte desta em 1951. Lewis viveu em várias casas arrendadas com Moore e a sua filha Maureen, facto que desagradou o seu pai. Por esta altura Clive já tinha abandonado o Cristianismo no qual fora educado na sua infância.

Ensinou no Magdalen College, de 1925 a 1954 e deste ano até sua morte em Oxford. Foi professor de Literatura Medieval e Renascentista na Universidade de Cambridge. Tornou-se altamente respeitado neste campo de estudo, tanto como professor como escritor. Seu livro A Alegoria do Amor: um Estudo da Tradição Medieval, publicado em 1936, é considerado por muitos seu mais importante trabalho, pelo qual ganhou o prêmio Gollansz Memorial de literatura. Em Oxford conheceu vários escritores famosos, como Tolkien, T. S. Eliot, G. K. Chesterton que o ajudaram a voltar à fé cristã, e Owen Barfield.

Vida e obra

Lewis voltou à fé cristã no início da década de 1930, dedicou-se a defendê-la e permaneceu na Igreja Anglicana (o conhecido téologo evangélico J. I. Packer foi clérigo na igreja onde C. S. Lewis freqüentava). Tem sido chamado o porta-voz não oficial do Cristianismo, que ele soube divulgar de forma magistral, através de seus livros e palestras, onde ele apresenta sua crença na verdade literal das Escrituras Sagradas, sobre o Filho de Deus, sua vida, morte e ressurreição. Isto foi certamente verdade durante sua vida, mas de forma ainda mais evidente após a sua morte. Foi chamado até de "Elvis Presley evangélico" devido à sua popularidade,

Tornou-se popular durante a II Guerra Mundial, por suas palestras transmitidas pelo rádio e por seus escritos, sendo chamado de "apóstolo dos céticos", especialmente nos Estados Unidos. Suas palestras tocavam profundamente seus ouvintes da rádio BBC de Londres. Na sua última palestra "O Novo Homem", Lewis disse: "Olhe para você, e você vai encontrar em toda a longa jornada de sua vida apenas ódio, solidão, desespero, ruína e decadência. Mas olhe para Cristo e você vai encontrá-Lo, e com Ele tudo o mais que você necessita"

Lewis notabilizou-se por uma inteligência privilegiada, e por um estilo espirituoso e imaginativo. "O Regresso do Peregrino", publicado em 1933, "O Problema do Sofrimento" (1940), "Milagres" (1947), e "Cartas de um diabo ao seu aprendiz" (1942), são provavelmente suas obras mais conhecidas. Escreveu também uma trilogia de ficção científico-religiosa, conhecida como a "Trilogia Espacial": "Longe do Planeta Silencioso" (1938), "Perelandra" (1943), e "That Hideous Strength" (1945). Para crianças, ele escreveu uma série de fábulas, começando com "O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa" em 1950. Sua autobiografia, "Surpreendido pela Alegria", foi publicada em 1955.

C. S. Lewis morreu em 22 de Novembro de 1963, no mesmo dia em que o presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy foi assassinado e em que morre Aldous Huxley. A coincidência serviu como pano de fundo para o livro O Diálogo – Um debate além da morte entre John F. Kennedy, C. S. Lewis e Aldous Huxley, de Peter Kreeft, onde os três personagens, representando o teísmo ocidental (Lewis), o humanismo ocidental (Kennedy) e o panteísmo oriental (Huxley) discutem sobre religião e cristianismo.

Sucesso internacional

É bastante conhecida sua influência sobre personalidades ilustres da nossa época, dentre elas Margaret Thatcher[carece de fontes?]. Seus livros foram lidos pelos seis últimos presidentes americanos e muitos de seus pensamentos citados em seus discursos.

Foram vendidas mais de 200 milhões de cópias dos 38 livros escritos por Lewis, os quais foram traduzidos para mais de 30 línguas, incluindo a série completa de Nárnia para a língua Russa. Entre 1996 e 1998, quando foi celebrado o seu centenário, foram escritos cerca de 50 novos livros sobre sua vida e seus trabalhos, completando mais de 150 livros desde o primeiro, escrito em 1949 por Chad Walsh: "C. S. Lewis: O Apóstolo dos Céticos". É respeitado até pelos que não concordam com a sua abordagem.

É autor de inúmeros livros, entre eles a série infantil intitulada As Crônicas de Nárnia.

Obras

Não ficcionais

  • The Allegory of Love: A Study in Medieval Tradition (1936)
  • Rehabilitations and other essays (1939) — com dois ensaios não incluídos Essay Collection (2000)
  • The Personal Heresy: A Controversy (com E. M. W. Tillyard, 1939)
  • The Problem of Pain (1940) (reeditado em português como O problema do sofrimento, Vida, 2006)
  • A Preface to Paradise Lost (1942)
  • The Abolition of Man (1943) (reeditado em português pela Martins Fontes como A abolição do homem)
  • Beyond Personality (1944)
  • Miracles: A Preliminary Study (1947, revisado em 1960) (reeditado em português como Milagres, Vida, 2006)
  • Arthurian Torso (1948; sobre a poesia de Charles Willliams)
  • Mere Christianity (1952; baseado em palestras por rádio de 1941-1944) (publicado em português como Mero Cristianismo e recentemente reeditado pela Martins Fontes como Cristianismo Puro e Simples)
  • English Literature in the Sixteenth Century Excluding Drama (1954)
  • Surprised by Joy: The Shape of My Early Life (1955; autobiografia) (publicado em português pela Editora Vida como Surpreendido pela Alegria)
  • Reflections on the Psalms (1958)
  • The Four Loves (1960) (reeditado em português pela Martins Fontes como Os Quatro amores)
  • Studies in Words (1960)
  • An Experiment in Criticism (1961)
  • A Grief Observed (1961; publicado inicialmente sob o pseudônimo de N. W. Clerk) (publicação inédita em português como A anatomia de uma dor, Vida, 2006)
  • The Discarded Image: An Introduction to Medieval and Renaissance Literature (1964)
  • God in the Dock: Essays on Theology and Ethics (1970), ou Undeceptions (1971) — todos incluídos em Essay Collection (2000)
  • Studies in Medieval and Renaissance Literature (1966) — não incluído em Essay Collection (2000)
  • Spenser's Images of Life (ed. Alastair Fowler, 1967)
  • Letters to an American Lady (1967)(publicação inédita em português como Cartas a uma senhora americana, Vida, 2006)
  • Selected Literary Essays (1969) — não incluído em Essay Collection (2000)
  • Letters to Malcolm: Chiefly on Prayer (1972)
  • Of Other Worlds (1982; ensaios) — com apenas um ensaio não incluído em Essay Collection
  • All My Road Before Me: The Diary of C. S. Lewis 1922-27 (1993)
  • Essay Collection: Literature, Philosophy and Short Stories (2000)
  • Essay Collection: Faith, Christianity and the Church (2000)
  • Collected Letters, Vol. I: Family Letters 1905-1931 (2000)
  • Collected Letters, Vol. II: Books, Broadcasts and War 1931-1949 (2004)

Ficcionais

  • The Pilgrim's Regress (1933) (O Regresso do Peregrino)
  • As Crônicas de Nárnia (toda a série foi publicada em português)Pág 737
    • The Magician's Nephew - O Sobrinho do Mago (Também chamado de Os Anéis Mágicos)
    • The Lion, the Witch and the Wardrobe (1950) - O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa
    • Prince Caspian (1951) - Príncipe Caspian
    • The Voyage of the Dawn Treader (1952) - A Viagem do Peregrino da Alvorada (Também chamado de O Navio da Alvorada)
    • The Silver Chair (1953) - (A Cadeira de Prata)
    • The Horse and His Boy (1954) - O Cavalo e seu Menino (Também Chamado de O Cavalo e o Menino)
    • The Last Battle (1956) - A Última Batalha
  • Trilogia Espacial
    • Out of the Silent Planet (1938) (publicado em português como Longe do Planeta Silencioso ou Além do Planeta Silencioso)
    • Perelandra (1943) (publicado em português como Perelandra)
    • That Hideous Strength (1945) (publicado em português como Aquela Força Medonha)
  • The Screwtape Letters (1942) (publicado em português como Cartas do Inferno ou As Cartas do Coisa-Ruim e recentemente reeditado pela Martins Fontes como Cartas de um Diabo a seu Aprendiz)
  • The Great Divorce (1945) (reeditado em português como O grande abismo, Vida, 2006)
  • Till We Have Faces (1956)
  • Letters to Malcolm: Chiefly on Prayer (1963)
  • The Dark Tower and other stories (1977)
  • Boxen: The Imaginary World of the Young C. S. Lewis (ed. Walter Hooper, 1985)

Poesia

  • Spirits in Bondage (1919; publicado sobre o pseudônimo de Clive Hamilton)
  • Dymer (1926; publicado sobre o pseudônimo de Clive Hamilton)
  • Narrative Poems (ed. Walter Hooper, 1969; inclui Dymer)
  • The Collected Poems of C. S. Lewis (ed. Walter Hooper, 1994; inclui Spirits in Bondage)

Obras sobre C. S. Lewis

  • C.S. Lewis – O Mais Relutante dos Convertidos, (Ed. Vida) de David Downing
  • A Antropologia Filosófica de C. S. Lewis, (Ed. Mackenzie) de Gabriele Greggersen
  • A Magia das Crônicas de Nárnia I, (GW Editora) de Gabriele Greggersen
  • O Evangelho de Nárnia, (Vida Nova) de Gabriele Greggersen (org)
  • Pedagogia cristã na obra de CS Lewis, (Ed. Vida) de Gabriele Greggersen
  • Um Ano com C. S. Lewis – Leituras diárias de suas obras clássicas (trad. Gabriele Greggersen - Ed. Ultimato)
  • C.S. Lewis e Freud debatem Deus, amor, sexo e o sentido da vida (trad. Gabriele Greggersen - Ed. Ultimato) de Armand Nicoli
  • Manual Prático de Nárnia de Colin Duriez
  • O Imaginário em As Crônicas de Nárnia (ed. Mundo Cristão) de Glauco Magalhães Filho
  • A Alma de O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa (Ed. Habacuc) de Gene Veith
  • O Diálogo – Um debate além da morte entre John F. Kennedy, C. S. Lewis e Aldous Huxley, (Ed. Mundo Cristão) de Peter Kreeft
  • O dom da amizade: Tolkien e C. S. Lewis (Tolkien and C. S. Lewis), (Ed. Nova Fronteira) de Colin Duriez

Curiosidade

  • O autor dá nome a um asteróide denominado 7644 Cslewis descoberto em 4 de novembro de 1988 por Antonín Mrkos.

Fonte: Wikipedia - A enciclopédia livre.

Anne Perry

Anne Perry, pseudónimo de Juliet Hulme (Blackheath, Londres, 12 de Outubro de 1938), é uma escritora inglesa do gênero policial, sendo considerada uma das mais conceituadas em nossos dias. Suas histórias retraram uma Inglaterra vitoriana bastante hermética, seguindo regras sociais de conduta muito rígidas.[1]
Geralmente, seus livros são divididos em séries. A primeira delas traz como detetives Thomas Pitt, proveniente de uma classe menos abastada da sociedade, e Charlotte, uma jovem que, ao contrário de Pitt, pertence a uma classe social mais influente. A segunda série apresenta o detetive William Monk, o qual sofre de amnésia. Para criar seu mundo ficcional, a autora inspira-se em personalidades da época e as tramas narradas trazem resquícios de crimes realmente ocorridos nos períodos em questão.[1]
Atualmente, depois de alguns anos morando no exterior, vive em Portahomack, na Escócia.
Anne também é conhecida pelo filme Almas Gêmeas, que conta sua história e de sua amiga e grande amor, Pauline Parker, e de como ela ajudou no assassinato da mãe de Pauline.
Obras:
Uma Morte Súbita e Terrível
O Rosto de um Estranho
Um Luto Perigoso
O Estrangulador de Cater Street
O Mistério de Callander Square
Defesa e Traição
O Crime de Paragon Walk


Fonte: Wikipedia - A enciclopédia livre.

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